12 ABR 2021

Celebração marca início da 58ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil nesta segunda (12)

Uma celebração, com início às 7h, desta segunda-feira, 12 de abril, direto da Capela Nossa Senhora Aparecida na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), marcará a abertura da 58ª Assembleia Geral ordinária dos Bispos do Brasil (AG CNBB).

A missa de abertura será presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, terá participação restrita, em observância às orientações médico-sanitárias, e contará com a participação de convidados e assessores da entidade. As missas serão transmitidas diariamente pelos canais católicos de TV do Brasil e pelas redes sociais da CNBB.

De acordo com as disposições estatutárias e regimentais, a 58ª AG da CNBB acontece, de 12 a 16 de abril de 2021, em modalidade virtual, por meio da Plataforma Zoom.  Em função da pandemia da Covid-19, pela primeira vez na história da Conferência uma assembleia será realizada em formato totalmente remoto. O evento contará com sessões pela manhã, das 8h às 12h, e à tarde, das 14h às 17h.

Participam do evento cardeais, arcebispos, bispos diocesanos e auxiliares, coadjutores, além dos bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja que são convidados. A Igreja Católica no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas, um total de 475 bispos hoje, dos quais 309 exercendo alguma missão e função de governo mais 166 bispos eméritos (aposentados).

Qual o tema central e os outros temas deste ano?

O tema central da Assembleia diz respeito ao Pilar da Palavra proposto pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023). Mesmo sem a possibilidade de votação de um documento, será debatido o tema “Casas da Palavra – Animação bíblica da vida e da pastoral nas comunidades eclesiais missionárias”.

Os bispos vão aprofundar também outros 30 assuntos previstos estatutariamente sobre a vida da Igreja e a evangelização  no Brasil, entre os quais a análise de conjuntura; o Ano Vocacional previsto para 2023; os anos temáticos de São José e Família Amoris Laetitia, convocados pelo Papa Francisco; o Colégio Pio Brasileiro, em Roma, as Comissões, organismos e Regionais; a criação do Regional Leste 3, as Edições CNBB, o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) e a pandemia do novo coronavírus.

O episcopado brasileiro também aprovará mensagens a serem enviados ao Papa Francisco, à Congregação para o Clero da Sé Apostólica e ao povo brasileiro. Durante a assembleia, também serão apresentados os relatórios do presidente e do ecônomo. Esse também será o primeiro encontro do episcopado com a presença do novo núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, que terá uma audiência on-line com os participantes. O arcebispo de Boston, nos Estados Unidos, cardeal Seán Patrick O’Malley, será o pregador de uma manhã de retiro, no dia 15 de abril.

12 de abril – Destaques da pauta no 1º dia

Os destaques para a programação do primeiro dia, são as solenidades de abertura, com início às 7h30 (abertura da Assembleia, acolhida oficial e acolhida do Presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte-MG). Às 8h50 está prevista uma fala do novo Núncio Apostólico do Brasil, dom Giambattista Diquattro. É a primeira vez que ele se dirigirá ao episcopado brasileiro reunido em Assembleia. Ainda na primeira sessão, na parte da manhã, serão apresentados o relatório bienal 2019-2020, organizado pelo Presidente da CNBB,  a mensagem do Santo Padre à assembleia e aos bispos do brasil e abordado o tema dos ministérios concedidos às mulheres pelo Papa Francisco. Também serão apresentados o relatório econômico e o tema central. Os destaques do período da tarde ficam por conta das análises de conjuntura eclesial e social e a programação de atividades dos anos Amoris Laetitia e Josefino, em 2021.

O caráter da Assembleia Geral este ano

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, explica que a legislação canônica geral e a legislação própria da Conferência da CNBB não permitem que se realize votações de modo virtual em razão do formato on-line, novidade não prevista no regimento.

Frente a esse limite, o Conselho Permanente da CNBB, órgão que define e encaminha a realização do evento, optou por realizar uma Assembleia sem votações que impliquem alterações ou consequências de natureza legislativa para a Conferência. Por outro lado, as votações de natureza pastoral poderão ocorrer, como acontece normalmente sobre as mensagens que a Conferência envia ao povo brasileiro.

Fonte: CNBB
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