28 NOV 2016

Virada Climática Verão 2016

Virada Climática Verão 2016: Precisamos falar sobre as mudanças no clima

Se você percebeu que algo está diferente no clima, saiba que essas alterações radicais são resultado do aquecimento global causado pela exploração e queima dos combustíveis fósseis.

Não olhe agora, mas o inverno ainda não acabou. Estamos no meio da primavera e a sensação é de que ela não começou de verdade. O verão se aproxima e as temperaturas já estão nas alturas com as chuvas cada vez mais torrenciais, violentas e causando grandes enchentes e estragos. Em outros, a seca persiste e agrava a crise no abastecimento.

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Para debater esses e outros impactos das mudanças climáticas na nossa vida, aconteceu em Curitiba, dia 6 de novembro, a Virada Climática – Especial COP 22 no Parque São Lourenço, das 10 às 17 horas, que em sua quinta edição foi promovido pela 350.org Brasil, Fundação Internacional Arayara, Instituto Lixo Zero e COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida. E coincidiu com a realização da COP 22, Conferência das Partes de mudanças climáticas que aconteceu entre os 07 a 18 de novembro, em Marrakesh, Marrocos, primeira Conferência após o tão falado acordo de Paris. O evento contou com o apoio da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultura de Curitiba, Cáritas Paraná, Rede Paranaense Evangélica de Ação Social (Repas), Movimento Urbano Socio Ambiental (Musa), Amigo Animal e Nação Pachamama, entre outros. “Ao mesmo tempo que alertamos sobre as causas e efeitos do aquecimento global, promovemos uma vigília para mandar energias positivas para os atingidos pelas catástrofes climáticas.

Como ação efetiva, devemos estar informados e mobilizados para pressionar os gestores públicos a investir em energias renováveis, seguras e 100% limpas”, afirma a Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora da 350.org Brasil e América Latina e coordenadora nacional da COESUS.

O objetivo desta edição especial da Virada Climática é chamar a atenção da sociedade para a importância de exigirmos dos governantes políticas públicas para diminuir as emissões dos gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO2) gerado a partir da queima do petróleo, carvão e gás, para contermos o aquecimento global que provoca as mudanças climáticas. Também foi uma impImage titleortante oportunidade para falarmos do faturamento hidráulico, tecnologia altamente poluente usada para extração do gás de xisto, o metano (CH4), do subsolo conhecida como Fracking, e que o governo quer implantar no Brasil. Associados, os dois gases de efeito estufa estão contribuindo para o aquecimento do planeta e impondo a populações do mundo todo, os efeitos devastadores das mudanças climáticas.

Para Juliano Bueno de Araujo, o coordenador de Campanhas Climáticas da 350.org Brasil e fundador da COESUS, “o objetivo é promover uma corrente em torno da construção de um mundo sustentável, com atitudes coletivas e justiça climática, oferecendo alternativas saudáveis para o corpo e a alma e para o planeta”.


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